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No ano passado, o WikiLeaks foi presença constante na imprensa mundial, revelando informações confidenciais sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, sobre a prisão de Guantánamo e sobre mensagens de serviço diplomático dos Estados Unidos. Neste ano, a vida do WikiLeaks não está fácil.
Seu fundador, Julian Assange, sofre processo de extradição do Reino Unido para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais. A Mastercard e a Visa bloquearam as doações ao site desde o fim de 2010. Além disso, o sistema de submissão de documentos ao WikiLeaks está fora do ar, depois de ter sido sabotado por um ex-funcionário."Somos fortes o bastante para resistir a isso, porque a opinião pública está do nosso lado", disse ao Estado Kristinn Hrafnsson, porta-voz do WikiLeaks. Ele acusa os Estados Unidos de estarem promovendo uma "privatização da censura", ao pressionar grandes empresas a agirem contra o WikiLeaks.
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