Pesquisar este blog

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

[Trabalho Escravo] O verdadeiro preço dos presentes de Natal "Made in China"

Essa postagem é pra ajudar a gente a não esquecer por que custam tão pouco os produtos fabricados na China. Sangue, suor e lágrimas podem ser matéria-prima do presente de natal que você vai comprar.


--

 

Escravo chinês denuncia trabalhos forçados em bilhete escondido em brinquedo


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/escravo-chin%C3%AAs-denuncia-trabalhos-for%C3%A7ados-em-bilhete-escondido-183737762.html

Foto: Facebook/Julie Keith

A norte-americana Julie Keith foi ao supermercado comprar enfeites para o dia das bruxas. Mas ela encontrou outra surpresa num dos brinquedos dados aos filhos: um pedido de socorro de um escravo vivendo em condições desumanas em um campo de trabalhos forçados em Masanija, China, conforme este post do site Planeta Sustentável.

Rotinas de trabalho diárias de mais de 12 horas, sem descanso nos finais de semana ou feriados, espancamentos, falta de sono e tortura psicológica foram relatados por Zhang, codinome do escravo chinês. Num inglês rudimentar, ele apela: “Se você comprar este produto, por favor, mande esta carta para os Direitos Humanos. Milhares de pessoas na China vão ser gratas para sempre”, dizia o bilhete.

Julie pediu ajuda a grupos dos Direitos Humanos, sem sucesso. A carta acabou repercutindo no Facebook e chamou a atenção para o problema do trabalho escravo na China. Zhang escreveu o bilhete em 2008, Julie comprou o brinquedo em 2011 e o bilhete foi achado em 2012.

Em novembro de 2013, a história voltou ao noticiário porque a CNN encontrou o autor da carta. Sob garantia de anonimato, ele relatou as condições de vida no campo de Masanija. Zhang foi preso pelo governo chinês por seguir o movimento espiritual Falun Gong, proibido por Beijjng desde 1999, considerado um culto maligno.

Zhang foi condenado a passar dois anos e meio no campo de trabalho forçado - e a tortura era mais severa com quem se recusava a mudar suas crenças políticas e religiosas. No desespero, mandou 20 bilhetes, escritos com caneta e papel contrabandeados. Um deles teve o destino esperado por Zhang após três anos, em 2012.

O trabalhador chinês está livre e o campo de Masanija, aparentemente, foi desativado. Zhang agora luta por outros presos que ainda continuam na mesma situação que ele - escravizados na China. Leia aqui a entrevista de Zhang à CNN (em inglês).

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

As novas tecnologias e o fim da privacidade

Semanas atrás veio à tona o caso de uma moça de Goiânia que teve o vídeo de sexo gravado pelo ex-namorado assistido por mais de 1 milhão de pessoas. Ontem fiquei sabendo de um aplicativo recém-lançado em que as mulheres avaliam o desempenho dos homens (contatos seus no Facebook) em aspectos como características do primeiro beijo, desempenho sexual, aparência, melhores e piores qualidades. Os comentários constrangedores podem ser acessados por todo mundo sem necessidade de autorização dos avaliados, que já devem estar de cabelo em pé a essa altura.

Sempre antipatizei com a exposição a que as pessoas se submetem no Facebook e com a falta de ética desta empresa e por isso nunca criei uma conta (faça uma busca por "facebook" neste blog). Esse infeliz aplicativo é uma ótima ferramenta para quem quiser difamar alguém. 

É triste ver as pessoas serem expostas a humilhações dessa forma.

Segue notícia que vi hoje. 

--

LG investiga espionagem através das Smart TVs

Fonte: http://www.anovaordemmundial.com
 

A LG está neste momento investigando a possibilidade de algumas das suas Smart TVs estarem enviando detalhes sobre seus clientes para a fabricante, mesmo quando a opção de privacidade está "ativada".

Um técnico de tecnologia do Reino Unido veio também expor a sua investigação através do seu blog, onde publicou uma informação detalhada sobre o comportamento da sua LG Smart TV.

Comprovou que além de enviar informação sobre quais os canais que estavam sendo vistos, a TV fez também o upload de informação referente aos dispositivos que foram ligados à televisão.

Nós iremos realizar inquéritos sobres as circunstâncias da alegada quebra do "Data Protection Act" (DPA) antes de ser decidido qual a ação, se houver alguma, que deva ser tomada”, - disse um responsável pela comunicação da LG.

Quando o técnico – Jason Hyntley – contatou a LG, foi informado que ao utilizar a televisão, ele estaria automaticamente aceitando os termos e condições da LG, e que qualquer preocupação além desses termos deveria ser dirigida para o revendedor de onde adquiriu o equipamento.

Apesar da completa displicência de culpas quando contatada pelo Sr. Huntley. Depois, quando contatada pela BBC, o discurso dos responsáveis na LG foi outro:


A privacidade dos consumidores é uma prioridade de topo na LG Electronics e como tal, estamos levando este assunto muito a sério. Estamos analisando relatórios que indicam o envio de informação de visualização em LG Smart TVs sem o consentimento dos utilizadores. A LG oferece várias Smart TV únicas, e entre os modelos variam as suas funcionalidades de mercado para mercado, por isso mesmo pedimos a vossa paciência e compreendimento enquanto resolvemos este assunto.”, - respondeu a LG ao inquérito feito pela BBC.

Jason Huntley diz que se deparou com este problema em primeiro lugar no mês de Outubro, quando iniciou uma pesquisa para descobrir como é que a sua Smart TV conseguia trazer à sua família anúncios selecionados de acordo com o que esta visualizava na TV.



Depois de explorar um pouco mais a fundo todos os menus da televisão, reparou que existia uma opção chamada “collection of watching info” que se encontrava "ativa" por padrão.

Uma vez desativada, foi quando se revelou o verdadeiro problema. O Sr. Huntley conseguiu descobrir que apesar de desativada a funcionalidade, as mesmas informações privadas continuavam a ser enviadas para os servidores da LG, com uma única diferença, a marca encontrada nas informações, havia passado do valor “1″ para “0″, o que serviria como indicativo que o utilizadores não teria autorizado o envio da informação.

Continua enviando o conteúdo mas deixa uma marca que avisa que não queria que fosse enviado. É ainda pior, na minha opinião, do que se eles nem oferecessem a opção de desativar a funcionalidade e deixar os utilizadores pensarem que nada estaria sendo enviado”, - disse Jason Huntley à BBC.

Numa outra experiência, depois de ficar chocado com os resultados descobertos, experimentou conectar à sua televisão, um disco de armazenamento externo através de USB, mantendo a esperança de que nas informações enviadas para a LG apenas aparecesse a informação de que um dispositivo externo havia sido ligado.

Ao invés do resultado esperado, Jason encontrou na informação enviada para LG o nome de cada ficheiro armazenado no seu disco externo, incluindo fotos com os nomes dos seus filhos.

Jason Huntley criou até um ficheiro de teste que denominou de “Midget Porn”, confirmando depois que apareceu nos dados enviados para a LG.


Não consigo provar que esta informação tem sido ativamente controlada pela LG, mas mesmo assim, nunca deveria ser assim transmitida em sinal livre através da internet para onde quer que os servidores se encontrem.”, afirma Jason Huntley.

Para terminar, Jason sugeriu que mesmo na hipótese da LG nunca proceder à análise dos dados enviados pelos seus utilizadores, continuam correndo um grande risco pessoal, visto que todas essas informações privadas poderão ser facilmente acessadas por hackers, que certamente irão tirar grande partido deste tipo de informação.


Especialistas Dizem que Smart TVs Favorecem Espionagem




Da mesma forma que os smartphones, quanto mais avançada a tecnologia das televisões, mais elas podem ser utilizadas por pessoas mal intencionadas para espionar famílias, de forma remota, através do uso de câmeras e microfones. Além do mais, pode haver apropriação de dados sensíveis. Nesse contexto, durante o evento de segurança Black Hat EUA, que foi realizado na semana passada, um grupo de pesquisadores de segurança fez um alerta sobre os riscos oferecidos pelas Smart TVs.

Conforme apontou o estudioso Seungjin Lee, da Universidade da Coreia, quando um computador sofre uma investida cracker, geralmente ele acaba afetando uma vítima em potencial. Porém, quando se trata de uma televisão, toda uma família tem sua privacidade invadida dentro do lar.

Por enquanto, os ataques a smart TVs ainda não são uma realidade, mas servem como um alerta para que os fabricantes passem a proteger os seus consumidores.

Tecnologia, Espionagem e Recursos de Fotografia

Na sequência, Lee mostrou uma tecnologia que ele mesmo desenvolveu para controlar uma smart TV com o objetivo de espionar o que acontece do outro lado. Ele explicou que esses aparelhos são instrumentos ainda melhores para espionar usuários do que os próprios smartphones, graças aos seus avançados recursos de fotografia e gravação de vídeo.

Riscos Oferecidos por Smart TVs

Durante o evento, os pesquisadores da iSEC Partners, Aaron Grattafiori e Josh Yavor, apresentaram um estudo exploratório específico sobre televisões da Samsung, que identificou que esses aparelhos são excelentes plataformas de espionagem. Em resumo, os estudiosos mostraram que por executar funções avançadas em aplicativos Web, essas televisões oferecem o mesmo potencial de riscos do que qualquer outra plataforma.

Dessa forma, graças ao uso de seus dispositivos de microfone e câmera, o Skype pode se tornar um grande alvo de ataques. "O Skype oferece vários riscos em uma smart TV, pois qualquer coisa que for feita pelo usuário pode ser explorada por JavaScript, que será executado no contexto da aplicação", explicou Grattafiori.

Acesso Facilitado ao Conteúdo

Os especialistas também alertaram sobre as aplicações de social media das smart TVS, que também podem ser exploradas remotamente. Em qualquer lugar a partir do qual você pode acessar o conteúdo, de forma remota pode ser instalado um rootkit que é capaz de oferecer controle total do sistema. E por ser uma plataforma de social media, é possível distribuir nossos códigos entre usuários de TV.

Até mesmo os navegadores dessas televisões podem ser comprometidos, e não somente pela possibilidade de executarem sites encriptados. "Nós podemos modificar uma home page para que funcione como um site de ataque, e assim, da próxima vez que o usuário abrir o navegador, este irá capturar o nosso código e, a partir daí, podemos fazer o que quisermos", disse o especialista.

Conforme declaram os pesquisadores, essas possibilidades servem para alertar os fabricantes a desenvolverem plataformas cruzadas mais seguras para suas smart TVs, e para os desenvolvedores ficarem bem mais atentos quanto aos aplicativos na Web e à segurança dos dados que estes são capazes de armazenar.


Fontes:
TecheNet - LG investiga espionagem através das Smart TV
News.kron4- Your Smart TV May Be Spying on You
- Fórum Anti Nova Ordem Mundial: Sua Smart TV pode estar espionando você